Essa greve é uma continuação de uma ação coletiva realizada em junho, que marcou a primeira manifestação desse tipo na empresa que historicamente não contava com sindicatos. O sindicato nacional da Samsung Electronics representa cerca de 28.000 trabalhadores, que foram promovidos a entrar em greve devido à última proposta salarial da empresa, que, segundo Son Woo-mok, enfureceu todos os membros da organização.
As negociações entre a empresa e os trabalhadores estão em curso desde janeiro, e antes da greve de junho, a Samsung Electronics havia oferecido um aumento salarial de 5,1%. Contudo, os funcionários consideraram a oferta insatisfatória, o que levou à atual greve por tempo indeterminado.
Vale ressaltar que a Samsung Electronics é uma das maiores fabricantes de telefones do mundo e também uma das poucas empresas que produz chips de alta performance utilizados em inteligência artificial. A greve dos trabalhadores representa uma busca por melhores condições salariais em uma empresa amplamente reconhecida no mercado global de tecnologia.
Portanto, a mobilização dos trabalhadores da Samsung Electronics na Coreia do Sul ganha destaque como um movimento significativo no cenário trabalhista, mostrando a importância da valorização dos funcionários em empresas de grande porte.