Após a habilitação, o chefe da família deve confirmar os dados cadastrados pela prefeitura por meio do site do programa do governo federal. Até o momento, 256 mil famílias já validaram o registro.
O ministro-chefe da Secretaria Extraordinária de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, expressou sua satisfação nas redes sociais com o alcance de mais de 250 mil famílias elegíveis para receber o apoio financeiro, ressaltando quem tem direito a esse benefício.
“Todas as pessoas que residem nas áreas atingidas pelas enchentes e tiveram suas casas afetadas têm direito a receber esse auxílio. É nesse sentido que estamos trabalhando”, afirmou.
Ao todo, as prefeituras gaúchas cadastraram 597.746 famílias, e, desse total, 253.486 ainda estão em fase de análise. Segundo o MIDR, esses cadastros apresentam algumas inconsistências, como problemas com CPF, endereço informado ou necessidade de verificação no local.
As prefeituras do Rio Grande do Sul receberam um prazo estendido até o dia 12 do próximo mês para incluir novas famílias residentes em áreas afetadas pelas enchentes no cadastro, a fim de que também possam receber o auxílio de R$ 5.100 por família.
Em uma iniciativa para identificar as famílias atingidas pelo desastre climático, o Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional implementou uma força-tarefa da Defesa Civil Nacional com o objetivo de coletar informações sobre as inundações e, assim, liberar o pagamento do Auxílio Reconstrução para as famílias que ainda estão com os cadastros em análise.
Recentemente, 28 municípios gaúchos já receberam a atuação da força-tarefa da Defesa Civil Nacional, enquanto outros 30 municípios que apresentam um alto número de inconsistências nos cadastros também foram visitados pelos técnicos, visando desbloquear os pagamentos do benefício.