Segundo informações apuradas pela Agência Brasil, atualmente a Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto, que inclui as usinas Angra 1 e Angra 2, armazena rejeitos radioativos, como ferramentas e uniformes contaminados, em galpões próximos às usinas. O local é cercado por medidas de segurança e monitoramento rigoroso para evitar a poluição ambiental e proteger as pessoas que trabalham dentro e ao redor da central nuclear.
Os galpões das usinas de Angra têm capacidade para receber esse material até 2030. Caso a CNEN não apresente uma solução até 2028, a Eletronuclear, estatal responsável pelas usinas, considerará alternativas, como a construção de novos galpões ou a busca por novas tecnologias de armazenamento.
O projeto Centena prevê um período de operação de 60 anos, seguido por 300 anos de vigilância após o fechamento da instalação. A implantação do projeto passará por várias etapas de licenciamento até entrar em operação, incluindo a escolha do local, a construção e a operação.
Diferentes países ao redor do mundo, como países da Europa, Estados Unidos, Japão, Coreia do Sul e África do Sul, já possuem repositórios para rejeitos radioativos, sendo essa uma medida importante para a preservação do meio ambiente e a segurança das populações. A atividade nuclear não é apenas relacionada à geração de energia, mas também é amplamente utilizada em áreas como a medicina e a indústria alimentícia, trazendo benefícios para a sociedade, mas também exigindo cuidados especiais no gerenciamento dos rejeitos produzidos.