A agência oficial KCNA divulgou que o teste foi realizado com um míssil que carregava uma simulação de ogiva pesada para verificar sua estabilidade de voo e precisão. O alcance máximo do míssil foi de 500 quilômetros, enquanto o alcance mínimo foi de 90 km.
Essa conquista militar é parte dos avanços promovidos pelo líder norte-coreano, Kim Jong Un, que em 2021 apresentou uma lista de armas prioritárias para desenvolvimento. Além do míssil Hwasong-11Da-4.5, a lista inclui um satélite militar espião e um míssil balístico intercontinental de combustível sólido.
Os lançamentos dos mísseis balísticos de curto alcance ocorreram logo após Kim Jong Un denunciar os exercícios militares realizados pela Coreia do Sul, Estados Unidos e Japão, equiparando-os à “versão asiática da Otan” e alertando sobre “consequências fatais”.
Segundo analistas, a descrição do míssil como uma “ogiva supergrande” sem mencionar a palavra “nuclear” pode ser uma estratégia deliberada. Para alguns especialistas, a capacidade do míssil de transportar uma ogiva nuclear o qualifica como uma arma nuclear.
Esses acontecimentos recentes têm contribuído para o agravamento das relações entre as duas Coreias, que enfrentam uma das piores crises em anos. A intensificação dos testes de armas e os envios de balões com propaganda para o Sul têm elevado a tensão na região.
Diante desse cenário tenso e imprevisível, a comunidade internacional tem manifestado preocupação com as consequências dessas ações para a segurança global. A situação na península coreana permanece delicada e requer medidas diplomáticas e estratégias internacionais para evitar uma escalada de conflitos.
