Decisão da Suprema Corte dos EUA sobre imunidade de presidentes gera polêmica na corrida à Casa Branca com acusações entre Trump e Biden.

A Suprema Corte dos Estados Unidos causou uma grande repercussão na corrida à Casa Branca com sua decisão de conceder aos presidentes um grau significativo de imunidade por ações tomadas durante o mandato. Enquanto os republicanos celebraram a medida, a campanha de Joe Biden rejeitou veementemente, afirmando que o rival acredita estar “acima da lei” e deseja se tornar um “ditador desde o primeiro dia de seu eventual governo”.

Com seis votos dos juízes conservadores contra três dos progressistas, o tribunal decidiu que um presidente possui uma certa imunidade processual. Isso resultou no prolongamento do processo criminal em Washington contra Trump por acusações de tentar reverter sua derrota nas eleições de 2020, impedindo qualquer perspectiva de julgamento do ex-presidente antes de novembro.

Essa decisão representa mais um revés para os democratas em meio a uma crise, após o fraco desempenho de Biden no debate ocorrido em 27 de janeiro. A campanha do atual presidente declarou que a decisão da Suprema Corte não altera os fatos relacionados aos eventos de 6 de janeiro de 2021.

Em um pronunciamento na Casa Branca, o presidente Biden condenou veementemente a decisão, alegando que ela abre espaço para que o presidente atue sem limites. Ele afirmou que esse novo precedente é perigoso, pois permitirá que o ocupante da Casa Branca ignore a lei, sem ser barrado pela Suprema Corte.

Diversos democratas também criticaram a decisão, reforçando os argumentos apresentados pelos três juízes liberais que discordaram da maioria conservadora. A controvérsia gerada por essa medida reforça a tensão política nos Estados Unidos e promete impactar significativamente o cenário eleitoral em meio à campanha presidencial.

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