A retomada das conversas foi anunciada por Maduro, que informou que as negociações serão retomadas em um local ainda não divulgado. Em uma entrevista coletiva, o porta-voz do Departamento de Estado, Vedant Patel, afirmou que não iria entrar em detalhes, mas ressaltou a importância do diálogo e da boa-fé entre as partes.
Patel destacou que apoiava o desejo do povo venezuelano de realizar eleições competitivas e inclusivas, porém ressaltou que a mudança democrática não será fácil e exigirá um compromisso sério. Ele também mencionou a implementação plena do acordo de Barbados como um caminho para restaurar a democracia, melhorar as condições econômicas e humanitárias e enfrentar a crise migratória.
No ano passado, as negociações entre os Estados Unidos e a Venezuela aconteceram paralelamente a um diálogo em Barbados entre o governo e a oposição venezuelana. Após o acordo de Barbados, o governo americano flexibilizou o embargo petroleiro, mas retomou as sanções devido à inabilitação da líder da oposição, María Corina Machado.
O porta-voz do Departamento de Estado ressaltou a importância de continuar interagindo com os atores democráticos na Venezuela e afirmou que os Estados Unidos continuarão a se envolver em um amplo diálogo com diversas vozes do país. A retomada do diálogo entre Venezuela e Estados Unidos marca um momento crucial na política venezuelana, em meio a um ambiente de incerteza e instabilidade.
