Segundo relatos de uma fonte médica local, pelo menos oito pessoas perderam a vida e outras 30 ficaram feridas em um bombardeio israelense em Khan Yunis, ocorrido após o lançamento de projéteis em direção a Israel, reivindicado pelo grupo armado Jihad Islâmica, aliado do Hamas. Com as advertências israelenses, o medo entre os habitantes de Gaza aumentou, já que muitos foram deslocados várias vezes desde o início da guerra em 7 de outubro.
Testemunhas relataram multidões de pessoas fugindo a pé, de carro ou em carroças, carregando seus pertences. A ordem de evacuação atingiu cerca de 250 mil pessoas nas áreas a leste de Khan Yunis e Rafah, correspondendo a uma parte significativa da Faixa de Gaza. O Escritório da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários indicou que a região a ser evacuada abrange uma grande parte do território.
O conflito entre israelenses e palestinos teve início em outubro passado, resultando em um grande número de vítimas civis e combatentes em ambos os lados. O Exército israelense estima que ainda existem 116 pessoas em cativeiro em Gaza, com 42 delas possivelmente falecidas. Israel lançou uma ofensiva em Gaza que já causou a morte de mais de 37 mil pessoas, a maioria civis, de acordo com o Ministério da Saúde do governo do Hamas.
As negociações visando um acordo de trégua ainda não avançaram, e a situação na região continua extremamente tensa. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou recentemente que a fase de eliminação do grupo Hamas está chegando ao fim e prometeu continuar a guerra até que o Hamas seja eliminado e todos os reféns sejam libertados. Enquanto as forças aéreas israelenses continuam os ataques em Gaza, a comunidade internacional observa com preocupação a escalada do conflito e os impactos humanitários.
