Nesta terça-feira (2), o total de área atingida em 2024 já chegou a 712.075 hectares, o que representa 4,72% do bioma do Pantanal. A situação tem preocupado as autoridades ambientais e governamentais, levando a ministra Marina Silva, do Meio Ambiente e Mudança do Clima, a afirmar que a causa desse cenário crítico é uma combinação de ações humanas, incluindo focos de incêndio provocados pela atividade humana e áreas desmatadas que facilitam a propagação do fogo. A Polícia Federal está investigando a autoria de pelo menos 18 focos de incêndio na região.
No boletim divulgado, o Ministério do Meio Ambiente alerta que a dificuldade de controle dos incêndios no Pantanal em 2024 é a pior desde 2023, devido a fatores climáticos extremos que geraram a seca mais severa dos últimos 70 anos. A situação é alarmante, com 85,22% da área queimada localizada em propriedades privadas.
Atualmente, 34 frentes de combate ao fogo estão atuando na região, com a mobilização de mais de 500 pessoas entre os governos federal e estadual de Mato Grosso do Sul. Desde janeiro, o governo federal vem realizando ações de planejamento e aquisição de equipamentos, além de declarar emergência ambiental no Pantanal como medida preventiva em abril. A situação é preocupante e requer esforços conjuntos para controlar os incêndios e proteger o bioma do Pantanal.