Ao longo das décadas, esse paradoxo foi observado em países com um significativo crescimento do PIB, como Japão e Estados Unidos pós-guerra, onde o bem-estar emocional não acompanhava o aumento de riqueza. Esse fenômeno impulsionou o crescimento dos estudos sobre felicidade, resultando na criação de institutos, revistas acadêmicas especializadas e até ministérios e programas governamentais dedicados a aumentar a felicidade dos cidadãos.
Recentemente, o “Relatório Mundial de Felicidade” foi divulgado, revelando mudanças nas tendências de bem-estar emocional ao longo da vida. Surpreendentemente, a felicidade dos jovens adolescentes vem diminuindo desde o início do século XXI, acentuada durante a pandemia.
Os 10 países mais felizes do mundo permanecem, com poucas alterações, destacando-se a Finlândia como líder. Por outro lado, países como Estados Unidos e Alemanha caíram posições, enquanto a Argentina subiu, segundo pesquisas recentes.
A relação entre felicidade e bem-estar é evidente, com estudos mostrando que até “fingir” um sorriso pode melhorar o humor. No entanto, a “ciência da felicidade” é criticada no meio acadêmico devido à subjetividade do tema e problemas metodológicos.
No Japão, surgiu uma “contra escola” que promove o choro como ferramenta terapêutica, sustentando que o choro semanal reduz o estresse. Essa prática tem respaldo em estudos que indicam que chorar libera endorfinas e promove a sensação de bem-estar. Assim, promover o choro pode ser uma poderosa ferramenta para melhorar a saúde emocional e física.
A busca pela felicidade é um tema central na vida das pessoas, e a compreensão de suas diversas facetas é fundamental para promover o bem-estar e a qualidade de vida dos indivíduos. O caminho para a felicidade pode se revelar em práticas inusitadas e até controversas, mas o importante é buscar o equilíbrio emocional e o bem-estar pessoal.