Simone Tebet argumentou que essa dualidade de mandatos cria uma situação instável e enfraquece a autonomia do Banco Central. A ministra destacou a importância de garantir uma transição suave e eficiente no comando da instituição financeira, visando a manutenção da estabilidade econômica do país.
Durante a audiência, a ministra também ressaltou a necessidade de se fortalecer a independência do Banco Central, permitindo que a instituição tome decisões de política monetária de forma autônoma, sem interferências políticas. Ela enfatizou a importância de garantir a credibilidade do BC perante investidores e mercados, o que é essencial para a saúde da economia nacional.
A proposta de Simone Tebet foi recebida com atenção pelos senadores presentes na audiência, que debateram os prós e contras da sugestão. A questão do mandato da presidência do Banco Central continuará sendo discutida no Congresso, onde diferentes opiniões e interesses terão que ser considerados para se chegar a um consenso sobre o melhor modelo a ser adotado.
Em meio a um cenário de incertezas econômicas e políticas, a proposta da ministra do Planejamento se destaca como uma iniciativa que visa fortalecer a institucionalidade do Banco Central e contribuir para a estabilidade do sistema financeiro do país. Resta agora acompanhar os desdobramentos dessa discussão no âmbito legislativo e aguardar por eventuais mudanças na estrutura de governança do BC.