O suspeito negou as acusações, alegando inocência e negando ser um agente a serviço da China, de acordo com seu advogado Marius Dietrichson. O defensor não forneceu mais detalhes devido à natureza confidencial do caso.
Um tribunal de Oslo decretou a prisão provisória do suspeito por quatro semanas, sendo as duas primeiras em isolamento e com a proibição de comunicação com o exterior. O PST não divulgou informações sobre as supostas tentativas de repassar informações à China.
Em entrevista coletiva em frente ao tribunal de Oslo, Blom afirmou que o caso encontra-se em uma fase preliminar e extremamente sensível. Até o momento, a embaixada chinesa na Noruega não se pronunciou sobre o assunto.
Os serviços de inteligência noruegueses identificaram a China, juntamente com a Rússia, como as principais ameaças de espionagem no país, de acordo com seu relatório anual de avaliação de riscos. O PST destacou que a ameaça relacionada à China deve aumentar nos próximos anos, devido à deterioração das relações entre o país asiático e o Ocidente, bem como ao interesse chinês em controlar cadeias de abastecimento e no Ártico.
Diante deste cenário, a Noruega se mantém vigilante em relação à segurança nacional e à proteção de informações estratégicas que possam ser alvo de espionagem por parte de potências estrangeiras.