De acordo com informações divulgadas pela PF, o líder da organização criminosa é um narcotraficante internacional, e alguns dos integrantes têm ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC). Ao longo de cinco anos, estima-se que o grupo movimentou mais de R$ 5 bilhões em atividades ilícitas.
A estratégia da quadrilha era lavar o lucro do tráfico por meio de investimentos em criptomoedas e em empresas de fachada, cujos donos eram laranjas, inclusive alguns que chegaram a receber auxílio emergencial do governo. A PF também identificou que os investigados compravam bens de luxo e realizavam transações financeiras suspeitas para ocultar a origem ilegítima do dinheiro.
Nesta terça-feira, os agentes da Polícia Federal cumpriram nove mandados de prisão preventiva e realizaram buscas em 80 endereços distribuídos por sete Estados brasileiros: Minas Gerais, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Bahia e Goiás. A Operação “Terra Fértil” foi autorizada pela 3ª Vara Federal Criminal de Belo Horizonte, que determinou o bloqueio de contas e o sequestro de bens dos investigados.
Durante as buscas, a PF apreendeu dinheiro em espécie, computadores, joias, relógios, carros de luxo e até mesmo uma aeronave. A investigação aponta para uma complexa rede criminosa, composta por diversas pessoas interconectadas, cujo principal foco era a lavagem de dinheiro proveniente do tráfico de drogas.
Diante disso, a Polícia Federal destaca a importância de desmantelar organizações criminosas como essa, que se valem de estratégias sofisticadas e ilícitas para ocultar seus lucros e manter suas atividades ilegais em operação.
