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PEC 26/2022, que estabelece regras para eleição de órgãos diretivos em tribunais de Justiça, avança após primeira sessão de discussão

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 26/2022, que estabelece regras para a eleição dos órgãos diretivos dos tribunais de Justiça dos estados, avançou durante a primeira sessão de discussão realizada na terça-feira (2). Antes de ser votada em primeiro turno, a PEC precisa passar por um total de cinco sessões de debate no Plenário do Senado.

Segundo o texto da PEC, que teve origem na Câmara dos Deputados, a nova regra será aplicada aos tribunais estaduais compostos por 170 ou mais desembargadores em efetivo exercício, o que inclui atualmente os tribunais dos estados do Rio de Janeiro e São Paulo.

A eleição dos órgãos diretivos destes tribunais deverá ocorrer entre os membros do tribunal pleno, por meio de voto direto e secreto, sendo necessário obter maioria absoluta. Os eleitos terão mandato de dois anos, podendo ser reconduzidos uma única vez de forma sucessiva.

Na Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ), o texto recebeu parecer favorável do senador Weverton (PDT-MA). A proposta visa garantir um processo eleitoral mais transparente e democrático para a escolha dos dirigentes dos tribunais de Justiça dos estados com um grande número de desembargadores em exercício.

A PEC 26/2022 tem despertado debates e discussões entre os parlamentares, uma vez que busca promover mudanças significativas no processo de eleição dos órgãos diretivos dos tribunais estaduais. A próxima etapa será a continuidade das sessões de discussão no Plenário do Senado, até que a proposta seja votada em primeiro turno e, posteriormente, em segundo turno, para então ser encaminhada para promulgação.

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