Réus do caso Marielle arrolam 70 testemunhas de defesa no STF; depoimentos ainda não marcados

Na ação penal que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, os réus acusados arrolaram cerca de 70 testemunhas de defesa. As oitivas ainda não têm data definida para acontecer.

As defesas dos irmãos Brazão e do ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Rivaldo Barbosa, entregaram os nomes das testemunhas ao Supremo. No mês passado, o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, Domingos Brazão, seu irmão Chiquinho Brazão, o deputado federal Rivaldo Barbosa e o major da Polícia Militar Ronald Paulo de Alves Pereira foram transformados em réus e estão atualmente presos.

Dentre as testemunhas indicadas, a defesa de Domingos Brazão incluiu as promotoras do Ministério Público do Rio Simone Sibílio e Leticia Emile, o prefeito do Rio Eduardo Paes e os deputados federais Reimont e Otoni de Paula. Já Chiquinho Brazão indicou o deputado federal Washington Quaquá e o ex-deputado Eduardo Cunha, além das duas promotoras.

Os advogados de Rivaldo Barbosa também selecionaram as promotoras e investigadores da Polícia Civil do Rio, assim como o delegado Giniton Lages, que também atuou na investigação inicial do assassinato da vereadora.

Os depoimentos dos réus estão previstos apenas para o final do processo. Durante o julgamento que transformou os acusados em réus, as defesas se pronunciaram e negaram as acusações de envolvimento no homicídio de Marielle.

O caso do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes continua a movimentar o cenário judicial e político do Rio de Janeiro. Com a indicação de diversas testemunhas de defesa, o processo segue em andamento no STF, aguardando o desenrolar das oitivas e dos depoimentos dos réus. A expectativa é de que a verdade sobre esse crime brutal seja finalmente esclarecida perante a justiça.

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