Acompanhada por seu treinador e alguns trabalhadores, Suki percorre diariamente vários quilômetros em busca de canos quebrados, indicando com seu comportamento quando algo está errado. Seu trabalho minucioso já permitiu detectar mais de 1.000 vazamentos, o que resultou na recuperação de água consumida por 18 mil pessoas em um ano.
O treinamento de Suki durou seis meses e foi focado em reconhecer os resquícios de cloro e flúor, presentes na água potável. Sua eficácia é tão impressionante que alcança uma taxa de acerto de 96%, superando até mesmo alguns sistemas tecnológicos de detecção de vazamentos.
Além de Suki, outros cães da mesma raça estão em treinamento para ingressar nesse projeto pioneiro na América Latina. A importância do uso de cães farejadores de água tem sido reconhecida em várias partes do mundo, com países como Austrália, Reino Unido, Estados Unidos, França e Marrocos adotando essa prática.
Para uma cidade como Santiago, cuja região metropolitana ainda enfrenta uma situação de anormalidade seca, Suki e seus companheiros caninos representam uma esperança para a preservação desse recurso essencial. Com seu trabalho incansável e preciso, esses animais demonstram a importância da cooperação entre humanos e animais na busca por soluções sustentáveis para os desafios enfrentados pela sociedade moderna.