Em um encontro em Kiev, Orban destacou a lentidão das iniciativas de Zelensky e apelou por uma solução mais rápida e eficaz para o conflito. Por sua vez, Zelensky não respondeu imediatamente ao pedido de Orban, mas convidou a Hungria a unir esforços para organizar uma nova cúpula sobre a paz na Ucrânia.
Apesar das divergências, tanto Orban quanto Zelensky demonstraram interesse em melhorar as relações bilaterais. Orban, cujo país assumiu a presidência semestral da União Europeia, pretende informar o Conselho Europeu sobre as discussões com Zelensky para que sejam tomadas as decisões necessárias.
Enquanto a Ucrânia busca manter a assistência militar da Europa em um nível suficiente, a Hungria, representada por Orban, questiona a ajuda financeira europeia ao país. Essas questões tornam as negociações complexas e desafiam a busca por uma paz justa na região.
A visita de Orban à Ucrânia ocorre em um momento crítico para o país, que enfrenta dificuldades em seu combate contra as forças russas. Enquanto Kiev exige a retirada das tropas russas e defende sua integridade territorial, a Rússia impõe condições para a paz que incluem a renúncia de Kiev a entrar para a Otan.
A tensão entre Ucrânia e Hungria não é recente e envolve questões diplomáticas complexas, como medidas controversas adotadas por Kiev em relação à minoria húngara na Transcarpátia. Nesse contexto, a proposta de cessar-fogo de Orban gera debates e reflexões sobre o futuro da região e das relações entre os países envolvidos.