Repórter Recife – PE – Brasil

A luta de Carolina Arruda contra a Neuralgia do Trigêmeo: jovem viraliza na internet ao compartilhar sua batalha contra dores intensas.

A vida de Carolina Arruda é marcada por uma incessante luta contra as intensas dores causadas pela Neuralgia do Trigêmeo. Com apenas 27 anos, Carolina enfrenta essa doença desde os 16 anos e recentemente chamou a atenção nas redes sociais ao compartilhar sua exaustiva rotina de tratamentos.

Carolina descreveu o início dos sintomas da neuralgia do trigêmeo, lembrando que tudo começou quando estava na casa da avó e sentiu uma forte dor no lado esquerdo do rosto. Ela comparou a sensação a um choque ou facada, desencadeando uma jornada em busca do diagnóstico correto e de um tratamento eficaz para aliviar a dor crônica.

A jovem estudante de medicina veterinária enfrentou quatro anos de consultas e internações até obter o diagnóstico da neuralgia do trigêmeo, uma condição sem cura associada a disfunções ou lesões no nervo trigêmeo, considerada pela medicina como uma das piores dores do mundo.

Após o diagnóstico, Carolina ainda teve dificuldades para encontrar médicos dispostos a realizar as cirurgias que poderiam aliviar suas dores, devido à sua idade e ao alto risco de sequelas. Com o agravamento da doença e o aumento das dores, a jovem tomou a decisão de iniciar uma campanha nas redes sociais para arrecadar fundos para uma viagem à Suíça, onde pretende realizar o processo de eutanásia.

A eutanásia é um procedimento de morte induzida e consentida em pacientes que sofrem de doenças graves e incuráveis, causando extremo sofrimento físico ou mental. Em países como Bélgica, Canadá, Colômbia, Holanda e Luxemburgo, a prática é permitida por lei, mas no Brasil é proibida, podendo resultar em indiciamento por homicídio doloso para os profissionais que colaboram com essa prática.

A história de Carolina Arruda mostra a luta diária de pessoas que enfrentam doenças graves e incuráveis, levantando questões sobre o direito à morte digna e o acesso a tratamentos eficazes para garantir qualidade de vida aos pacientes. A jovem segue compartilhando sua jornada nas redes sociais, em uma tentativa de sensibilizar e mobilizar seus seguidores em busca de uma solução para seu sofrimento.

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