Carrizo foi apontado como o “planejador” do atentado após mensagens incriminatórias terem sido encontradas em seu celular após a tentativa de assassinato ocorrida em 1º de setembro de 2022. Na época, Fernando Sabag Montiel teria apertado o gatilho duas vezes, sem sucesso, na direção da então vice-presidente.
Durante o julgamento, Carrizo negou as acusações, alegando que as mensagens encontradas em seu celular eram apenas piadas feitas após o ocorrido e que nunca teria planejado nada com seus coacusados. O réu tinha relação de empregador com Sabag e sua ex-namorada Brenda Uliarte, ambos vendedores ambulantes.
A situação no tribunal ficou ainda mais tensa quando Uliarte tentou depor antes de Carrizo, mas acabou pedindo para anular sua declaração devido ao seu estado emocional. Enquanto isso, Sabag defendeu o atentado como um “ato de justiça”, acusando Kirchner de corrupção e prejudicar a sociedade.
O processo segue em andamento, com a expectativa de ouvir quase 300 testemunhas ao longo das próximas audiências, inclusive a própria Cristina Kirchner. A defesa da ex-presidente solicitou que também sejam investigados os possíveis ideólogos do atentado, em um processo que se estima que possa durar cerca de um ano.