Nesta quarta-feira (3), os ministérios do Planejamento e Orçamento e das Relações Exteriores divulgaram que o Brasil quitou R$ 847 milhões em dívidas com organismos internacionais nos primeiros seis meses deste ano. Um marco importante foi a quitação de R$ 325 milhões correspondentes à contribuição regular do país às Nações Unidas.
De acordo com as pastas envolvidas, esta foi a primeira vez em mais de dez anos que o Brasil realizou o pagamento de sua contribuição à Organização das Nações Unidas (ONU) no primeiro semestre do ano, sendo assim reconhecido como integrante do quadro de honra do órgão. A ONU expressou publicamente sua gratidão ao Brasil em 17 de maio.
Além disso, os ministérios destacaram que ao honrar suas contribuições junto a organismos internacionais, o Brasil fortalece sua atuação no cenário global, reafirma seu compromisso com o multilateralismo e fortalece a integração regional.
No ano passado, o país já havia efetuado o pagamento de R$ 4,6 bilhões em compromissos financeiros, honrando dívidas de anos anteriores. Os pagamentos realizados incluíram contribuições regulares a organismos internacionais, integralizações de cotas de bancos multilaterais e recomposições de fundos que atuam em diversos países.
Além das Nações Unidas, o Brasil também efetuou pagamentos a outros organismos internacionais como a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Organização Mundial da Saúde (OMS), Organização Internacional do Trabalho (OIT), entre outros, demonstrando o compromisso do país com áreas prioritárias da política externa brasileira.
Na esfera regional, o Brasil está em dia com diversos organismos como a Organização dos Estados Americanos (OEA), Associação Latino-Americana de Integração (Aladi), e Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), entre outros.
No que diz respeito aos compromissos na área de meio ambiente e mudanças climáticas, o Brasil também realizou o pagamento das contribuições para convenções importantes, como a Convenção sobre Poluentes Orgânicos Persistentes (Convenção de Estocolmo) e a Convenção de Combate à Desertificação (UNCCD).
O saldo positivo nestes pagamentos representa o compromisso do Brasil em manter sua reputação no cenário internacional e fortalecer relações com importantes organizações ao redor do mundo.
