Em suas declarações, Padovan ressaltou a importância de que os venezuelanos façam a parte deles, ou seja, participem das eleições de forma ativa e reconheçam o resultado final. Ela também destacou que a aceitação do vencedor por parte do perdedor é a base de qualquer eleição e fundamental para o levantamento das sanções e a normalização da situação no país.
Além disso, o Brasil está engajado na defesa do retorno da Venezuela ao Mercosul, do qual está suspenso desde 2017 devido à “ruptura da ordem democrática”. O embate eleitoral na Venezuela coloca em jogo o terceiro mandato de seis anos do atual presidente Nicolás Maduro, que enfrenta a oposição liderada por Edmundo González.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, aliado de Maduro, tem criticado as restrições impostas à oposição e solicitado uma maior observação internacional do pleito. No entanto, Lula também tem defendido o fim das sanções internacionais contra a Venezuela, buscando encontrar um equilíbrio entre os interesses em jogo.
Diante desse cenário, a expectativa é de que uma ampla presença de observadores internacionais reforce a transparência e a legitimidade das eleições. A situação eleitoral na Venezuela ainda será tema de discussão na cúpula do bloco sul-americano na próxima segunda-feira em Assunção, mas as perspectivas de uma resolução rápida ainda são incertas.