A empreitada é organizada pela RMS Titanic Inc., detentora dos direitos de salvamento da embarcação, e será uma missão não tripulada. Esta será a primeira visita da empresa ao naufrágio desde 2010, após tentativas do governo dos Estados Unidos de robustecer a legislação e impedir a expedição em 2023, argumentando que o Titanic representa um memorial para as vítimas da tragédia.
As visitas ao naufrágio têm gerado controvérsias ao longo dos anos, com sobreviventes e familiares das vítimas pedindo que a área seja respeitada, dado seu status como local de sepultamento. No entanto, a RMS Titanic Inc. obteve permissão para explorar o navio, comprometendo-se a minimizar a perturbação no restante do naufrágio e preservar os restos daquelas 1,5 mil vidas perdidas na tragédia.
A expedição programada para este mês contará com veículos operados remotamente (ROVs) e está alinhada com os preparativos já planejados pela empresa. A RMS Titanic Inc. planeja manter os veículos na água por 20 dias completos para obter o máximo de informações sobre o local do naufrágio, contribuindo para esforços de conservação e iniciativas educacionais em andamento.
Esta nova expedição vem pouco mais de um ano após o trágico acidente do submarino Titan, que resultou na morte de cinco homens. A missão do Titan terminou em uma implosão fatal, trazendo luto para a OceanGate, empresa proprietária do submarino, e para as famílias das vítimas. A expectativa é que a Expedição Titanic 2024 traga novos insights e informações valiosas sobre o naufrágio que marcou a história da navegação marítima.
