De acordo com o senador, essas famílias haviam sido transferidas para a região após a publicação do Decreto nº 2.345, em 2010, sob o governo da então governadora Ana Júlia Carepa. O decreto previa a regularização da ocupação de terras cultivadas por aproximadamente 150 famílias, permitindo a implementação do projeto estadual de assentamento agroextrativista denominado Bacajaí.
Zequinha Marinho ressaltou que a portaria de interdição foi provocada pela ONG Instituto Socioambiental (ISA), que levantou questionamentos sobre a presença de indígenas isolados na área. No entanto, o senador enfatizou que a Funai havia publicado uma Informação Técnica em novembro de 2021, garantindo que não havia evidências de ocupação por indígenas isolados na região.
O senador expressou grande preocupação com a situação das famílias que foram removidas da região, alegando que sofreram abusos e violações de direitos por parte de órgãos como o Ibama, ONGs e Ministério Público. Segundo Zequinha, as famílias foram forçadas a deixar suas casas e tiveram seus pertences destruídos de forma cruel e covarde.
Diante dessa situação, Zequinha Marinho questionou a atuação das autoridades competentes e a falta de diálogo para resolver conflitos fundiários de forma justa e equilibrada. O senador destacou a importância de respeitar os direitos humanos e assegurar condições dignas para as famílias que foram impactadas por essa ação.