Furacão Beryl enfraquece, causa mortes no Caribe e segue em direção à Jamaica com alerta de categoria 4.

O furacão Beryl, uma tempestade de categoria 4, foi rebaixado após causar sete mortes no Caribe. Os danos causados foram significativos em várias partes da região, com mortes registradas em Granada, São Vicente e Granadinas, além da Venezuela. Apesar disso, o impacto da tempestade foi menor do que o esperado em algumas ilhas, como Barbados, que escapou do pior com apenas casas inundadas e barcos arrastados.

As autoridades da Jamaica estão se preparando para a chegada do furacão, com abrigos de emergência já montados em Montego Bay e instalações seguras em Kingston. O primeiro-ministro Andrew Holness pediu que a população se proteja e se prepara para enfrentar os ventos e chuvas intensas que Beryl trará consigo.

Carriacou, em Granada, foi uma das ilhas mais afetadas pelo furacão, com a devastação deixando a ilha isolada e sem comunicação por horas. Duas pessoas morreram lá e outra faleceu na ilha principal de Granada devido à queda de uma árvore sobre uma casa. Na Venezuela, o presidente Nicolás Maduro relatou danos na costa nordeste do país, com três mortes confirmadas e diversas famílias afetadas.

O fortalecimento precoce de Beryl chamou a atenção dos cientistas, que apontam que a temporada de furacões deste ano pode ser excepcionalmente intensa. A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos prevê entre quatro e sete furacões de categoria 3 ou superior este ano, devido às altas temperaturas do oceano no Atlântico Norte.

As mudanças climáticas têm contribuído para o aumento da frequência e intensidade de fenômenos meteorológicos extremos, como furacões. Organizações internacionais, como a OMS e o UNFCC, estão acompanhando de perto a situação e prontas para apoiar as autoridades locais em caso de necessidade. Em meio a um contexto de alerta, a região do Caribe segue se preparando para enfrentar os desafios trazidos por Beryl e outros eventos climáticos.

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