As autoridades da Jamaica estão se preparando para a chegada do furacão, com abrigos de emergência já montados em Montego Bay e instalações seguras em Kingston. O primeiro-ministro Andrew Holness pediu que a população se proteja e se prepara para enfrentar os ventos e chuvas intensas que Beryl trará consigo.
Carriacou, em Granada, foi uma das ilhas mais afetadas pelo furacão, com a devastação deixando a ilha isolada e sem comunicação por horas. Duas pessoas morreram lá e outra faleceu na ilha principal de Granada devido à queda de uma árvore sobre uma casa. Na Venezuela, o presidente Nicolás Maduro relatou danos na costa nordeste do país, com três mortes confirmadas e diversas famílias afetadas.
O fortalecimento precoce de Beryl chamou a atenção dos cientistas, que apontam que a temporada de furacões deste ano pode ser excepcionalmente intensa. A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos prevê entre quatro e sete furacões de categoria 3 ou superior este ano, devido às altas temperaturas do oceano no Atlântico Norte.
As mudanças climáticas têm contribuído para o aumento da frequência e intensidade de fenômenos meteorológicos extremos, como furacões. Organizações internacionais, como a OMS e o UNFCC, estão acompanhando de perto a situação e prontas para apoiar as autoridades locais em caso de necessidade. Em meio a um contexto de alerta, a região do Caribe segue se preparando para enfrentar os desafios trazidos por Beryl e outros eventos climáticos.