Guarda costeira chinesa detém barco pesqueiro taiwanês perto de Kinmen, Taiwan, em meio a crescente tensão na região.

China apreende barco pesqueiro taiwanês em meio a crescente tensão regional

Na noite de terça-feira (2), a guarda costeira chinesa confiscou um barco pesqueiro taiwanês na costa sudeste da China. Os cinco tripulantes, dois taiwaneses e três indonésios, foram detidos, afirmou Hsieh Ching-chin, vice-diretor geral da administração da guarda costeira de Taiwan.

O incidente ocorreu durante a proibição anual de pesca de verão implementada pela China em maio. As autoridades marítimas de Taiwan estão exigindo a libertação imediata da embarcação e da tripulação. Segundo a CNN, o barco foi interceptado por duas embarcações da guarda costeira chinesa perto das ilhas Kinmen, pertencentes a Taiwan.

Após a interceptação, o barco de pesca foi escoltado até um porto chinês próximo. A guarda costeira de Taiwan chegou a atender um pedido de ajuda, mas recuou para evitar conflitos. O porta-voz da guarda costeira chinesa confirmou que o navio foi detido por suspeita de pesca ilegal em uma área proibida.

O episódio ocorre em meio a crescente tensão na região, já que a China reivindica Taiwan como seu território a ser anexado pela força, se necessário. Desde fevereiro, a guarda costeira chinesa intensificou as patrulhas nas águas ao redor de Kinmen e outras ilhas controladas por Taiwan.

Essa ação da China ocorre em um contexto de aumento das hostilidades entre os dois lados. No entanto, Taiwan orientou seus cidadãos a evitar viagens para China, Hong Kong e Macau, após ameaças de Pequim aos apoiadores da independência da ilha. A tensão política entre China e Taiwan aumentou nos últimos anos, com a recusa de Taiwan em reconhecer-se como parte da China.

Portanto, a apreensão do barco pesqueiro taiwanês pela China é mais um capítulo na disputa geopolítica em curso na região, o que levanta preocupações sobre a escalada das tensões e a possibilidade de conflitos futuros entre os dois países.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo