Inicialmente, a jovem foi diagnosticada com pneumonia bacteriana e tratada com antibióticos por cinco dias. No entanto, devido à falta de melhora em seu quadro clínico, os médicos decidiram realizar um exame de raio-x, que revelou manchas translúcidas por todo os pulmões, indicando acúmulo de líquido e danos nos tecidos.
Foi somente após questionarem a paciente sobre o uso de cigarros eletrônicos que os médicos suspeitaram de lesão pulmonar associada ao cigarro eletrônico, conhecida como EVALI. Esta condição tem sido alvo de preocupação devido ao aumento do uso de vapes entre os jovens, levando milhares de pessoas a serem hospitalizadas devido a complicações relacionadas ao uso desses produtos.
Os médicos relataram que a paciente apresentava opacidades de vidro nos pulmões, o que indica lesões nos tecidos pulmonares. Além disso, ela estava com níveis inadequados de oxigênio no sangue, o que levou à necessidade de ser conectada a um ventilador. O tratamento incluiu o uso de esteroides, administração de antibióticos e interrupção completa do uso de cigarros eletrônicos.
A jovem foi alertada pelos médicos sobre os riscos de reiniciar o uso do cigarro eletrônico, pois poderia desencadear novamente a EVALI. Este caso serve como alerta para os perigos associados ao uso dos vapes e reforça a importância de se conscientizar sobre os efeitos prejudiciais à saúde desses produtos.