A campanha naval Orión, em sua décima terceira edição, contou com a colaboração de agências de segurança de diversos continentes, como África, América, Ásia, Europa e, pela primeira vez, da Oceania. Os números alcançados nessa operação foram considerados históricos, com a apreensão de 196 toneladas de cocaína, 164 toneladas de maconha, 41 toneladas de haxixe e 80.000 cápsulas de meta-anfetaminas.
Essa megaoperação contou com a cooperação de países como Brasil, Alemanha, Coreia do Sul, Estados Unidos, Espanha e México. Foram interceptadas 112 embarcações, 211 veículos, nove semi-submersíveis – sendo dois deles apreendidos pela primeira vez na Guiana – e cinco aeronaves.
A ação da Orión foi desenvolvida em fases curtas desde 2018, e no ano passado já havia alcançado a marca de 195 toneladas de cocaína e 176 toneladas de maconha apreendidas. Os resultados obtidos impactaram diretamente a saúde pública mundial e atingiram a economia do narcotráfico em 18,7 trilhões de dólares.
Na Colômbia, principal produtor de cocaína do mundo, houve um aumento de quase 13% nos cultivos de folha de coca em 2022, atingindo o recorde de 230.000 hectares. Diante desse cenário, o presidente do país, Gustavo Petro, propôs uma mudança na abordagem da luta contra as drogas, enfatizando a importância de focar na apreensão de grandes cargas de drogas em vez de perseguir pequenos plantadores e consumidores.
Essa operação internacional demonstra o esforço conjunto de diversos países no combate ao narcotráfico e no combate aos danos causados por essa atividade criminosa em escala global.
