Os réus se tornaram alvo de um processo penal no STF no mês passado, com a acusação de homicídio e participação em organização criminosa. Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, seu irmão Chiquinho Brazão, deputado federal sem partido, e Rivaldo Barbosa estão detidos em presídios federais desde março deste ano. A defesa dos acusados solicitou a soltura alegando que não há risco de fuga e que outras medidas menos severas poderiam ser adotadas.
Além de manter a prisão, Alexandre de Moraes negou o pedido de transferência de Domingos Brazão para uma cela especial de estado-maior, solicitada pela defesa. No dia anterior, os réus apresentaram uma lista com cerca de 70 testemunhas de defesa para o processo, mas as datas para os depoimentos ainda não foram agendadas.
O caso da morte de Marielle Franco e Anderson Gomes segue em evidência, com desdobramentos no âmbito judicial que têm como objetivo esclarecer os fatos e responsabilizar os envolvidos. A decisão de manter a prisão dos réus reflete a gravidade do caso e a importância de garantir a segurança da sociedade e a eficácia das investigações.