De acordo com o vice-presidente da Associação de Moradores do bairro, João Alberto, os casos começaram a surgir há aproximadamente três semanas. A associação se mobilizou e solicitou à Subprefeitura da Tijuca que a Comlurb realizasse uma limpeza na região, porém, somente nesta quarta-feira a operação foi realizada, devido à necessidade de escolha de um produto adequado para neutralizar o veneno.
Diante da gravidade da situação, a Companhia afirmou que repetirá a limpeza e a lavagem hidráulica na praça e ampliará os serviços às ruas do entorno nesta quinta-feira. A limpeza diária da praça é feita por dois garis, enquanto a lavagem é realizada semanalmente, conforme informado pela Comlurb.
Entre os casos mais graves está o do Yorkshire Pingo, de 17 anos, que faleceu após apresentar sintomas de vômito intenso. O tutor do animal, Marco Aurélio, relatou que a suspeita é que o envenenamento tenha sido causado por substâncias tóxicas espalhadas pela região.
Outro caso marcante é o de Bart, um Shiba Inu de 6 anos, que foi o primeiro a apresentar os sinais de intoxicação na região. Sua tutora, Maria Eduarda Alevato, descreveu os momentos difíceis que passou ao perceber os sintomas no animal e correr para fazer o tratamento necessário.
A Polícia Civil está investigando os casos e pede que os tutores que suspeitarem de envenenamento nos animais procurem a delegacia para formalizar o registro de ocorrência e fornecer mais informações que possam auxiliar nas investigações.
Essas ocorrências na Tijuca surgem cerca de um mês após relatos de envenenamento no Jardim Oceânico, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. A polícia está investigando se o uso de um herbicida glifosato pode ter causado o envenenamento dos animais na região.
Os moradores da Tijuca pedem por justiça e a punição dos responsáveis por esses atos covardes, enquanto esperam por respostas concretas das autoridades para garantir a segurança dos animais na região.
