O estudo foi conduzido em sites de seis grandes drogarias e também de forma presencial, em diversas lojas localizadas em municípios do estado de São Paulo, como Araçatuba, Santos, Campinas, Jundiaí, entre outros. Os dados foram coletados nos dias 27, 28 e 29 de maio deste ano.
Segundo o Procon-SP, o objetivo da pesquisa é fornecer ao público referências de preços e ressaltar a importância de comparar os valores antes de adquirir um medicamento. Os resultados apontam que a maior disparidade de preços foi observada em Presidente Prudente, onde um medicamento genérico de 100 mg e 12 comprimidos apresentou uma variação de 685,62% entre estabelecimentos.
Já entre os medicamentos de referência, a maior diferença de preço foi encontrada na Baixada Santista, com um produto de 500 mg e 21 cápsulas que variava em 123,97% entre farmácias. Em relação aos sites de grandes redes de farmácias na capital, a maior disparidade foi de 229,54% nos genéricos e 134,77% nos medicamentos de referência.
A pesquisa também revelou que, em média, os medicamentos genéricos são 66,83% mais baratos que os de referência, o que pode representar uma economia significativa para os consumidores. O Procon-SP ressalta que as farmácias e drogarias não podem praticar preços acima do estabelecido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos.
Os interessados em consultar a lista de preços máximos podem acessar o site da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que é atualizada mensalmente. O Procon-SP destaca que as variações de preço no mercado podem ocorrer devido aos descontos oferecidos pelos estabelecimentos, conforme critérios estabelecidos pelos fornecedores.
