Desde que assumiu a presidência em dezembro de 2023, Milei impôs um ajuste brutal na economia argentina, que resultou em um agravamento da crise social, com o empobrecimento das classes média e média baixa. Apesar disso, o presidente obteve uma vitória importante no Congresso, equilibrando as contas públicas e evitando uma nova hiperinflação no país.
A fome e a pobreza se espalham pela Argentina, enquanto os argentinos reduzem o consumo de produtos essenciais, como leite, carne e erva mate, devido aos altos preços e à queda do poder aquisitivo. Por outro lado, Milei consegue manter índices de popularidade entre 45% e 50%, capitalizando alianças com líderes de ultradireita.
A aprovação da Lei de Bases traz um certo alívio para o governo de Milei, que enfrentava o risco de uma crise de governabilidade. No entanto, as expectativas sobre os próximos passos do presidente crescem, principalmente em relação à recuperação econômica e às medidas para atenuar a situação dos mais vulneráveis.
O cenário de incerteza e preocupação paira sobre a Argentina, especialmente nas esferas política e social. Os mercados aguardam os movimentos de Milei em relação à desvalorização do peso e à liberação do mercado cambial, enquanto a população cobra resultados imediatos para combater a pobreza e a fome que assolam o país.
Diante desse cenário complexo, a pressão sobre o presidente Milei aumenta, e a expectativa é de que ele apresente resultados concretos a curto e médio prazos para reverter a grave crise econômica e social que assola a Argentina. A população aguarda ansiosamente por soluções que possam trazer alívio e esperança para um futuro mais próspero.