Durante o jogo, que terminou com a vitória do Londrina por 2 a 0 sobre o Tombense, um fato chamou a atenção: um cartão amarelo mostrado nos acréscimos pelo árbitro Jefferson Ferreira de Morais ao zagueiro Wesley, do Tombense. Esse acontecimento levantou suspeitas de manipulação de resultados, já que muitas apostas em Aparecida de Goiânia, cidade onde reside o juiz, foram beneficiadas.
Diante das perguntas feitas pelos senadores Romário e Jorge Kajuru, Getúlio Castilho e Lane Gaviole negaram ter percebido qualquer anormalidade no comportamento do árbitro durante a partida. Castilho afirmou que não viu nada de estranho na atuação de Morais e ressaltou que a gestão do futebol do clube era responsabilidade da SM Sports na época do jogo.
Já Gaviole destacou que as advertências feitas ao longo da partida fazem parte da interpretação do árbitro e que não viu nada de excepcional nessas ações. No entanto, os presidentes foram confrontados com outras suspeitas de manipulação de resultados envolvendo seus clubes em investigação pelo Ministério Público do Estado de Goiás.
Em relação a um jogo entre Criciúma e Tombense em novembro de 2022, Gaviole mencionou que não viu nada de anormal, mas destacou que o clube afastou o zagueiro Joseph, que poderia ter cometido um pênalti devido a envolvimento com o esquema de apostas. Posteriormente, o jogador teve sua rescisão de contrato de forma “amigável”, conforme informado pelo dirigente.
O senador Kajuru enfatizou a necessidade de os clubes incluírem cláusulas mais severas em contratos, punindo jogadores envolvidos em manipulação de resultados. Ele ressaltou que não teria uma postura amigável com um jogador que estivesse envolvido nesse tipo de esquema. A investigação continua em andamento para esclarecer todo o ocorrido envolvendo as duas equipes.