Diante desse cenário, Meloni enviou um e-mail aos diretores de seu partido pedindo que rejeitassem o antissemitismo, o racismo e a nostalgia por regimes totalitários. Ela se mostrou indignada e entristecida pelo comportamento dos jovens do movimento, que foram vistos fazendo saudações fascistas, elogiando Mussolini e espalhando adesivos com slogans fascistas.
Esse episódio causou um grande impacto na imagem de Meloni, que sempre tentou se apresentar como uma líder moderna e pragmática, distanciando-se do passado fascista do partido. No entanto, a revelação das cenas chocantes dos jovens membros da Juventude Nacional mostrou que a transformação idealizada por Meloni ainda não estava completa.
Diante do ocorrido, parlamentares de esquerda se revoltaram, acusando a ala jovem da sigla de idealizar momentos sombrios da história italiana. Meloni, por sua vez, defendeu seu partido e criticou os métodos usados pelo jornalista responsável pela reportagem. Ela afirmou que não há espaço para comportamentos como os revelados nas filmagens dentro de seu partido.
Alguns membros da Juventude Nacional foram afastados de seus cargos, mas não expulsos do movimento. Meloni reforçou a posição do Irmãos da Itália em condenar as ditaduras do século XX e afirmou que não permitiria que a imagem de seu partido fosse distorcida por essa situação.
No entanto, a repercussão do escândalo coloca em xeque a verdadeira identidade e valores do partido de Meloni, mostrando que a luta contra o passado fascista ainda é uma batalha a ser enfrentada. A líder italiana reiterou seu compromisso com os princípios democráticos e fez questão de destacar que não voltaria atrás em suas convicções.
