De acordo com a legislação, a partir de 1º de julho, os pais podem transferir parte do seu subsídio de licença parental para os avós da criança. Esta medida, que visa proporcionar maior flexibilidade e apoio às famílias, permite que um casal transfira no máximo 45 dias para outras pessoas, ou até 90 dias no caso de uma família monoparental.
A Suécia, país escandinavo com uma população de 10 milhões de habitantes, é conhecida por seu estado de bem-estar social financiado pelos contribuintes. O sistema de previdência social do país garante aos cidadãos apoio desde o nascimento até a aposentadoria. Com uma licença parental remunerada de 480 dias por filho, os pais suecos podem desfrutar de um período prolongado para cuidar de seus filhos.
Além disso, na Suécia os pais também possuem outros benefícios, como a possibilidade de trabalhar em horário reduzido até que a criança complete 8 anos e os funcionários públicos podem ter horas reduzidas até a criança completar 12 anos. Essas políticas refletem o compromisso do país com o bem-estar das famílias e o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal.
Em contrapartida, países como os Estados Unidos ainda não possuem uma política nacional de licença maternidade remunerada, o que contrasta com as práticas inovadoras adotadas pela Suécia. A nova lei sueca representa um avanço significativo na proteção dos direitos das famílias e na promoção de um ambiente mais equilibrado para a criação de crianças.
Portanto, a Suécia continua a liderar em termos de políticas de apoio à família, demonstrando um compromisso inabalável com o bem-estar das gerações futuras. A implementação desta nova lei proporciona aos avós a oportunidade de desempenhar um papel mais ativo na criação dos netos, fortalecendo os laços familiares e promovendo um ambiente saudável para o desenvolvimento das crianças.
