Brasileira com disfunção de nervo trigêmeo faz campanha para eutanásia no exterior devido à “pior dor do mundo” no rosto.

Carolina Arruda é uma brasileira que vem enfrentando dores constantes devido a uma disfunção do nervo trigêmeo, responsável pela sensibilidade do rosto. Diante da impossibilidade de encontrar alívio para seu sofrimento no Brasil, Carolina iniciou uma campanha para arrecadar recursos e bancar uma eutanásia no exterior.

A condição enfrentada por Carolina é mais comum em mulheres e é conhecida por causar a “pior dor do mundo”. No entanto, no Brasil a eutanásia não é permitida, levando Carolina a buscar alternativas em países onde o procedimento é legalizado.

A Holanda foi o primeiro país a legalizar a eutanásia em 2002, após um longo debate público que remonta à década de 1970. Atualmente, o procedimento só pode ser realizado sob determinadas condições, como a comprovação de um sofrimento sem perspectiva de alívio e o desejo de morrer, certificado por pelo menos dois médicos.

Além da Holanda, outros países europeus como Bélgica, Luxemburgo, Espanha e Portugal também permitem a realização da eutanásia. Cada um desses países possui critérios e regulamentações específicas para a prática da eutanásia, visando garantir que o procedimento seja realizado de forma ética e responsável.

Na Suíça, por outro lado, é permitido o suicídio assistido, onde a pessoa tem acesso a uma substância letal para tirar a própria vida. No entanto, a eutanásia, que envolve a intervenção de um profissional para encerrar a vida do paciente, não é permitida neste país.

Neste contexto, Carolina Arruda busca reunir recursos financeiros para realizar a eutanásia no exterior, onde a prática é legalizada e regulamentada. Sua história levanta questões importantes sobre o direito à morte digna e o acesso a procedimentos que possam aliviar o sofrimento de pacientes em situações extremas.

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