Os ventos máximos sustentados de 175 km/h do furacão Beryl resultaram em sete mortes em sua passagem por ilhas do Caribe e Venezuela. A previsão indicava que o furacão atingiria o território mexicano entre a noite de quinta-feira e a madrugada de sexta-feira, antes de seguir em direção à península de Yucatán.
Como medida de precaução, aproximadamente 100 voos domésticos e internacionais foram cancelados no Aeroporto de Cancún, principal terminal aéreo da região do Caribe mexicano. O governo ordenou a suspensão das atividades em Tulum a partir das 18h, horário de Brasília, e a população se preparou, reforçando a proteção dos estabelecimentos e estocando alimentos e água.
Enquanto turistas eram evacuados de hotéis ao longo da costa, alguns tentavam sair da zona de impacto. No entanto, houve relatos de pessoas que ainda aproveitavam um dia ensolarado na praia antes de se refugiarem em locais seguros. A Defesa Civil também ordenou a suspensão das atividades em outras áreas vulneráveis ao furacão.
O presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, já havia anunciado um plano de contingência para o furacão Beryl. O governo mexicano estimava que o furacão atingiria o país como categoria 1 e seguiria para o Golfo do México, antes de retornar na região de Tamaulipas, na fronteira com os Estados Unidos.
No entanto, os impactos do furacão Beryl continuavam surpreendendo os especialistas, que apontavam para as mudanças climáticas como fator contribuinte para tempestades cada vez mais intensas. A expectativa era de que o fenômeno meteorológico continuasse a se desenvolver e impactar áreas vulneráveis, exigindo planos de contingência e a atenção das autoridades.
