A oposição, liderada por María Corina Machado, também iniciará sua campanha na capital, acompanhada pelo candidato Edmundo González Urrutia. No entanto, há muitas incertezas em relação a essas eleições, como a possibilidade de haver eleições e a candidatura de González.
Enquanto a oposição enfrenta denúncias de perseguições e inabilitações por parte do governo, este se prepara para intensificar sua campanha eleitoral, prometendo a recuperação econômica do país após uma crise sem precedentes.
Jorge Rodríguez, chefe da equipe de campanha de Maduro, anunciou mobilizações simultâneas em 70 cidades para marcar o início do período de campanha, em 4 de julho. Essa homenagem ao 70º aniversário de Hugo Chávez visa consolidar o apoio do chavismo em todo o país.
Enquanto isso, a pressão internacional sobre as eleições na Venezuela também é notável, com observadores do Centro Carter e da ONU acompanhando de perto o processo. A União Europeia foi excluída da observação devido às sanções contra o governo venezuelano, enquanto os Estados Unidos e outros países continuam a questionar a legitimidade do regime de Maduro.
Em meio a todas essas incertezas e pressões, a Venezuela se prepara para um período eleitoral crítico, onde a vontade popular e a legitimidade do processo eleitoral serão postas à prova. A única certeza é que o futuro do país está em jogo, e o resultado dessas eleições terá repercussões significativas não só internamente, mas também internacionalmente.
