A informação sobre a esperada conversa entre Netanyahu e Biden foi revelada por fontes políticas ouvidas pelo jornal israelense Haaretz. Segundo uma fonte do governo, ouvida pelo Canal 13 da TV israelense, o primeiro-ministro discutirá a proposta com negociadores antes de uma reunião do seu Gabinete de Segurança.
O comunicado oficial divulgado pelo Gabinete de Netanyahu na quarta-feira informou que a nova proposta de cessar-fogo foi apresentada aos negociadores israelenses por mediadores internacionais do conflito, que mantiveram contato direto com representantes do Hamas. O governo de Israel está avaliando os comentários e deverá transmitir sua resposta aos mediadores em breve.
Embora os termos detalhados da proposta não tenham sido divulgados publicamente, tanto o lado israelense quanto o lado palestino indicaram uma visão geral do que foi apresentado. O Hamas mantém suas exigências de um cessar-fogo em Gaza, a retirada das tropas inimigas e o retorno da população civil às suas cidades de origem. Por outro lado, uma fonte israelense afirmou que o grupo palestino retirou um ponto que anteriormente havia travado as negociações.
Após semanas de estagnação nas negociações, a nova tentativa de aproximação entre as partes foi recebida com otimismo. Porém, a situação interna em Israel se tornou mais complicada com a renúncia de Benny Gantz, líder da oposição na centro-direita, e o aumento da pressão no norte, com o movimento libanês Hezbollah.
Diante desse cenário, militares israelenses expressaram insatisfação com a falta de uma solução diplomática eficaz e de um plano para o pós-conflito em Gaza. Enquanto isso, dentro do governo Netanyahu, há discordâncias sobre a continuidade da guerra, com alguns líderes defendendo a eliminação completa do Hamas e outros buscando uma solução negociada.
Em meio a essas incertezas, a nova proposta de cessar-fogo apresenta uma nova esperança de paz na região, embora a situação continue tensa e os desafios persistam. O mundo aguarda ansiosamente pelos desdobramentos das negociações entre Israel e Hamas e torce por uma solução pacífica para o conflito em Gaza.