De acordo com informações fornecidas pela corporação pernambucana, os criminosos movimentaram em torno de R$ 1,47 milhão durante o período de investigação, compreendido entre 3 de janeiro de 2022 e 29 de fevereiro deste ano. Os valores foram identificados nas contas bancárias dos suspeitos, os quais, segundo a polícia, não possuem lastro financeiro condizente com os montantes movimentados, motivando a expedição dos mandados judiciais.
Durante a operação, foram encontrados diversos cartões bancários utilizados pelo grupo para efetuar transações financeiras relacionadas aos crimes, bem como um chip telefônico que fornecia protocolos de internet para a aplicação dos golpes, conforme explicou a Polícia Civil de Pernambuco.
O inquérito policial resultante da ação conjunta foi encaminhado ao Poder Judiciário, e os integrantes da organização criminosa deverão responder pelos crimes de estelionato e associação criminosa. A pena prevista para tais delitos pode chegar a 11 anos de prisão.
O “golpe do intermediário” consiste na clonagem de anúncios reais de plataformas de venda online, com ênfase na negociação de veículos usados ou seminovos. Os golpistas atuam como intermediários e ludibriam tanto o comprador quanto o vendedor, levando a transferência de valores para contas controladas pelos criminosos.
Este tipo de fraude, cada vez mais comum, demonstra a importância de ações integradas entre as forças de segurança para combater o crime organizado e proteger a população de golpes financeiros que podem acarretar prejuízos significativos.
