Professora amarra mãos e cola boca de criança em creche de Fernando de Noronha, causando indignação e afastamento de educadoras

Na última semana, um caso chocante de maus-tratos foi descoberto no Centro Integrado de Educação Infantil (CIEI) Bem-Me-Quer, localizado em Fernando de Noronha. Uma menina de apenas 4 anos teve suas mãos presas e a boca colada com fita adesiva pela professora responsável por sua turma. A denúncia veio à tona após a criança relatar o ocorrido à sua família, que prontamente procurou a direção da instituição e exigiu providências.

O episódio ocorreu em plena sala de aula e, para agravar a situação, outras duas assistentes estavam presentes no momento dos maus-tratos, porém não tomaram nenhuma medida para impedir a conduta abusiva da professora. Como resultado, as três educadoras foram afastadas de suas funções na escola, conforme foi registrado em ata durante uma reunião no Centro Bem-Me-Quer.

Durante a reunião, a professora admitiu ter amarrado as mãos da criança com fita adesiva, mas alegou não se recordar se também colou a fita em sua boca. Diante do ocorrido, a docente pediu desculpas à família da menina e demonstrou arrependimento pelo ocorrido. Além dos familiares, representantes do Conselho Tutelar, do Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NAPP) e da direção do centro educacional estiveram presentes na reunião para discutir o caso.

Este não é o primeiro incidente envolvendo maus-tratos na creche. Outra mãe denunciou que seu filho, também de 4 anos, retornou da escola com hematomas nas costas. A administração da ilha informou que o caso foi registrado em abril e que medidas foram tomadas para esclarecer o ocorrido, incluindo o afastamento da colaboradora envolvida e a comunicação ao Conselho Tutelar.

Diante desses acontecimentos alarmantes, é fundamental que as autoridades competentes investiguem de forma rigorosa os casos de maus-tratos em ambientes educacionais e garantam a proteção e a integridade das crianças. A comunidade escolar e os responsáveis pelos alunos devem estar atentos e vigilantes para prevenir e denunciar qualquer forma de violência ou abuso contra as crianças.

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