Representantes da União Europeia discutem direitos humanos em reunião com Comissão do Senado liderada pelo senador Paulo Paim

Na manhã desta quinta-feira (4), a Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado Federal recebeu uma importante visita: representantes da União Europeia para os direitos humanos compareceram ao encontro. A reunião, presidida pelo senador Paulo Paim (PT-RS), teve como objetivo principal discutir temas atuais relacionados aos direitos humanos no Brasil.

Durante a reunião, o senador Paim fez uma breve exposição sobre questões como o aborto legal, os crescentes casos de assassinatos de camponeses em conflitos agrários, saneamento básico, evasão escolar, racismo, mudanças climáticas, desrespeito aos direitos de indígenas, quilombolas e trabalhadores, além de abordar as atividades realizadas pela CDH. O senador também mencionou a importância do enfrentamento das consequências da tragédia ambiental no Rio Grande do Sul.

O representante especial da União Europeia para os direitos humanos, Olof Skoog, que liderava a delegação europeia, expressou sua concordância com Paim sobre a colaboração entre países que defendem os direitos humanos e a democracia. Skoog destacou a necessidade de trabalharem juntos em prol da dignidade das pessoas, mencionando a importância de temas como igualdade de gênero, direitos da comunidade LGBTQI, migrantes e refugiados, luta contra o racismo, proteção dos povos indígenas, liberdade de expressão e responsabilidade do setor privado na promoção dos direitos humanos.

Além de Skoog, a comitiva europeia contava com outros membros importantes, como o chefe de delegação adjunto, Jean-Pierre Bou, a chefe de divisão adjunta para as Américas 3, Leonor Vieira, além de assessores políticos e oficiais da Divisão de Direitos Humanos do Serviço Europeu para a Ação Externa. A embaixadora da União Europeia no Brasil, Marian Schuegraf, também marcou presença na reunião.

O encontro entre a CDH e os representantes da União Europeia foi marcado pelo intercâmbio de informações e pela discussão das prioridades legislativas do colegiado. Fica evidente a importância do diálogo e da colaboração internacional na defesa e promoção dos direitos humanos, sem fronteiras ou barreiras para assegurar a dignidade e igualdade de todas as pessoas.

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