Brasileiro de 55 anos morre em acidente de parapente no norte do Paquistão, sendo o quarto estrangeiro a falecer na região em um mês.

Um trágico acidente no norte do Paquistão resultou na morte de um brasileiro de 55 anos, identificado como Rodrigo Raineri pelas autoridades locais. O incidente ocorreu durante uma viagem em grupo para o acampamento base do K2, a segunda maior montanha do mundo, quando Raineri decidiu praticar parapente, enquanto os demais integrantes seguiram em direção ao acampamento.

Segundo relatos da polícia local de Shigar, Muhammad Nazir, o parapente rompeu durante o voo e Rodrigo Raineri acabou caindo. Infelizmente, ele foi o quarto estrangeiro a falecer naquela região turística em apenas um mês, ressaltando os riscos envolvidos nas atividades de montanhismo e esportes de aventura.

A equipe de alpinistas também contava com duas pessoas da França, duas dos Estados Unidos, uma da Bulgária e uma da Suíça, evidenciando a diversidade de nacionalidades que são atraídas pelas deslumbrantes paisagens do norte do Paquistão.

Após o resgate do corpo de Rodrigo Raineri, as autoridades paquistanesas garantiram que ele será repatriado ao Brasil, após contato com a família enlutada. Além desse triste episódio, três alpinistas japoneses perderam a vida em incidentes separados no início da temporada de escalada na região.

Diante dessas tragédias recentes, o governo do Paquistão tem buscado promover o turismo na região para impulsionar a economia local. No ano anterior, mais de 8.900 estrangeiros visitaram Gilgit-Baltistan, onde se encontram a maioria dos picos montanhosos, demonstrando o potencial turístico dessa região remota e impressionante.

Embora o turismo traga benefícios econômicos, é importante que sejam reforçadas as medidas de segurança e de conscientização sobre os riscos envolvidos em atividades de aventura, a fim de evitar novas tragédias e preservar a vida dos visitantes. A morte de Rodrigo Raineri é um lembrete doloroso dos perigos inerentes às atividades de montanhismo e aventura, que requerem cuidado, preparação e respeito pela natureza indomável das montanhas do Paquistão.

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