Conflito entre Israel e Hamas deixa cinco mortos em Jenin, Palestina, durante operação antiterrorista no norte da Cisjordânia.

Nesta sexta-feira (5), o movimento palestino Hamas anunciou que cinco de seus membros permanecerão durante uma incursão israelense em Jenin, no norte da Cisjordânia. O Exército de Israel alega que está realizando uma “operação antiterrorista” na região.

Segundo um comunicado divulgado pelo Hamas, quatro “combatentes” e um “comandante” foram mortos a tiros durante a incursão em Jenin. O Ministério da Saúde da Autoridade Palestina confirmou a morte de sete pessoas com idades entre 19 e 54 anos.

Nos últimos dois dias, ocorreram ações militares em diferentes regiões da Cisjordânia, território palestino ocupado por Israel desde 1967. Além das vítimas em Jenin, uma criança e uma mulher também perderam a vida durante uma operação israelense em Tulkarem, no norte do território.

As autoridades israelenses afirmam que a incursão tem o objetivo de localizar “terroristas responsáveis por um ataque a soldados”. Durante a operação, houve troca de tiros e um ataque aéreo contra uma célula terrorista armada.

A agência oficial de notícias palestina Wafa relatou que um ataque com drones atingiu o campo de refugiados de Jenin. A ação militar envolveu o cerco de uma casa, seguido pela exigência de rendição de um dos ocupantes antes do ataque à residência.

O Hamas reagiu, declarando que os crimes cometidos pela ocupação israelense em Gaza, Jenin e Tulkarem não acabarão com a resistência do povo palestino. Desde o início da guerra na Faixa de Gaza, desencadeada pelo movimento Hamas, a violência tem se intensificado na Cisjordânia.

Segundo balanços divulgados, ao menos 566 palestinos foram mortos por ações de soldados ou colonos israelenses, enquanto 16 israelenses perderam a vida em ataques no mesmo período. A tensão na região segue em escalada, gerando preocupações em relação a um aumento dos conflitos.

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