Enfermeira britânica condenada à prisão perpétua por tentativa de assassinato de bebê em hospital onde trabalhava.

A enfermeira britânica Lucy Letby, conhecida por ter sido condenada à prisão perpétua por matar sete recém-nascidos, acumulou sua décima-quinta sentença de mesma natureza nesta sexta-feira. Dessa vez, o motivo foi uma tentativa de assassinato de uma bebê no hospital onde trabalhava, o Hospital Countess de Chester, localizado no noroeste da Inglaterra.

O júri de um tribunal em Manchester determinou que Letby, de 34 anos, tentou matar “Baby K”, uma menina prematura que estava sob seus cuidados na unidade de tratamento intensivo do hospital em fevereiro de 2016. O caso foi descrito como “incrivelmente difícil, complexo e perturbador” pela promotora Nicola Wyn Williams.

O juiz James Goss destacou que Letby negou qualquer responsabilidade e não demonstrou arrependimento durante o julgamento. A enfermeira já havia sido condenada anteriormente por matar sete recém-nascidos e tentar assassinar outros seis entre os anos de 2015 e 2016, tornando-se a maior assassina de crianças na história moderna do Reino Unido.

Durante esse primeiro julgamento, o júri não chegou a um veredicto sobre outras seis tentativas de assassinato, incluindo o caso de “Baby K”. Um auxiliar de pediatria testemunhou Letby agindo de maneira suspeita e deliberada ao lado da criança, colocando em risco sua vida ao não intervir quando necessário.

A motivação por trás dos crimes cometidos por Lucy Letby permanece obscura, mas as autoridades britânicas determinaram sua sentença de prisão perpétua sem a possibilidade de redução da pena, algo incomum no sistema legal do país. Com a repetição desse tipo de crime e a falta de remorso da enfermeira, a justiça enfatizou a gravidade e a seriedade dos atos cometidos por ela.

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