Inicialmente marcadas para acontecer de 25 de julho a 6 de agosto, as manobras foram adiadas por tempo indeterminado, conforme comunicado divulgado pelo Pentágono. Essa decisão veio após a Geórgia adotar uma lei sobre influência estrangeira, o que gerou sanções por parte dos Estados Unidos.
Segundo o comunicado do Pentágono, a suspensão das manobras se deu devido a acusações infundadas de que os Estados Unidos estavam pressionando Tiblissi para declarar guerra à Rússia e participar de alegadas tentativas de golpe de Estado contra o partido governante. Por conta disso, Washington considerou que não era o momento adequado para realizar um exercício militar em larga escala na Geórgia.
No dia 3 de junho, a Geórgia promulgou uma lei sobre influência estrangeira, inspirada em uma normativa russa, o que desencadeou protestos em Tiblissi e críticas por parte de países ocidentais. A Geórgia, antiga república soviética, é candidata oficial a ingressar na União Europeia desde dezembro de 2023 e busca também fazer parte da Otan.
Na semana passada, os líderes da União Europeia decidiram congelar o processo de adesão da Geórgia à espera de mudanças na política do país. Essa situação reflete as tensões geopolíticas em curso na região do Cáucaso e o alinhamento estratégico dos países envolvidos.
