Com ventos máximos de 185 km/h e a uma distância de 260 km de Tulum, cidade turística próxima a Cancún, Beryl representava uma ameaça iminente, de acordo com informações do Centro Nacional de Furacões (NHC) dos Estados Unidos. A previsão indicava que o furacão seguiria em direção à Península de Yucatán após atingir o México.
O Aeroporto de Cancún, principal terminal aéreo da região caribenha do México, teve cerca de 100 voos cancelados em prevenção à chegada do furacão. Em Tulum, as medidas de segurança foram reforçadas, com suspensão de atividades, fechamento de estabelecimentos e evacuação de turistas.
Enquanto alguns visitantes aproveitavam o dia ensolarado na praia antes de buscar abrigo, outros relatavam preocupação com os possíveis impactos do furacão. O Exército Mexicano deslocou soldados para Tulum e disponibilizou suprimentos alimentares e água para a população local.
O presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, já havia traçado um plano de contingência para lidar com os efeitos do furacão Beryl. O fenômeno meteorológico foi o primeiro da temporada do Atlântico e surpreendeu os especialistas pela intensidade. A previsão era de que Beryl continuasse ganhando força e se deslocasse em direção à fronteira com os Estados Unidos.
As mudanças climáticas têm sido apontadas como um dos fatores que intensificam a formação de tempestades como Beryl, aumentando o risco de eventos extremos. A temporada de furacões estava prevista para ser extraordinária, com previsão de múltiplos fenômenos de alta intensidade.
