O ministro da Secretaria Extraordinária de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, foi responsável por fazer o anúncio durante uma reunião com prefeitos. Além do auxílio do governo federal, as prefeituras e o governo estadual poderão contribuir para aumentar o valor subsidiado aos desabrigados pelas chuvas.
Na faixa 3 do programa Minha Casa, Minha Vida, as famílias que serão beneficiadas com o financiamento do imóvel precisam ter uma renda mensal bruta entre R$ 4.400,01 e R$ 8 mil nas áreas urbanas, e entre $52.800,01 e R$ 96 mil nas áreas rurais.
Uma portaria com os detalhes do programa será publicada pelo Ministério das Cidades na próxima semana. Além disso, o governo federal também já está realizando a compra de imóveis prontos, novos e usados para famílias desalojadas, pertencentes às faixas 1 e 2 do programa MCMV.
Estima-se que as primeiras 2 mil casas sejam entregues ainda neste mês, com o custeio de 100% do imóvel pelo governo federal aos beneficiados das faixas 1 e 2 do Minha Casa Minha Vida. Até o momento, cerca de 4,7 mil unidades habitacionais foram oferecidas, com possibilidade de cadastramento de imóveis por proprietários particulares, construtoras e empresas do ramo da construção.
Além disso, o governo federal também irá viabilizar a construção de 2 mil unidades habitacionais em áreas rurais atingidas pelos desastres naturais, com um subsídio de até R$ 86 mil para cada moradia. Essas medidas visam proporcionar uma rápida assistência às famílias afetadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul.