Com a greve em andamento, a análise e concessão de benefícios como aposentadorias, pensões e o Benefício de Prestação Continuada (BPC) podem ser impactadas, assim como o atendimento presencial, exceto em casos de perícia médica e análise de recursos e revisões de pensões e aposentadorias. Apesar das diversas tentativas de negociação, nenhum acordo foi alcançado em relação ao aumento salarial.
O Sindicato dos Trabalhadores do Seguro Social e Previdência Social em São Paulo aprovou a instalação do comando de greve, com a primeira reunião marcada para o dia 12, a fim de discutir os próximos passos do movimento. Com 19 mil servidores ativos no quadro do INSS, a maioria composta por técnicos, a paralisação afeta cerca de 50% dos funcionários ainda em trabalho remoto.
O Instituto Nacional do Seguro Social afirmou que está estudando medidas de contingenciamento para minimizar o impacto da greve na população atendida. No entanto, até o momento, não houve relatos de problemas no sistema e atendimento do INSS devido à paralisação.
Enquanto os servidores seguem em greve por tempo indeterminado, a Federação Nacional de Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social convocou um novo movimento a partir da próxima terça-feira (16). A falta de avanços nas negociações salariais e a não cumprimento de acordos anteriores foram citados como motivos para a continuidade do protesto.
Com a data limite para o INSS se adequar à Instrução Normativa 24 se aproximando, a categoria também teme os impactos da transformação dos atuais programas de Gestão em Programas de Gestão e Desempenho, o que pode resultar em pressão por metas e possíveis descontos salariais em caso de não cumprimento. A entidade convoca os servidores a participarem das assembleias estaduais para decidir os rumos do movimento.