Israel pede habitantes de Gaza para evacuarem; negociações para cessar-fogo são retomadas em Doha, lideradas por Israel e EUA.

Israel pediu nesta quarta-feira aos habitantes de Gaza que deixem a cidade, onde suas tropas mantêm uma ofensiva contra o movimento islamista palestino Hamas após nove meses de guerra devastadora. As negociações para um cessar-fogo e a libertação dos reféns estão sendo retomadas em Doha, mediadas por Catar, Estados Unidos e Egito.

Uma delegação israelense, liderada pelo chefe do serviço de inteligência, David Barnea, chegou à cidade, enquanto a participação do chefe da CIA também é aguardada. O Exército israelense retomou as operações no norte da Faixa de Gaza recentemente, desmantelando o comando do Hamas nessa área do território.

Durante as operações, os soldados israelenses atacaram terroristas do Hamas e da Jihad Islâmica, que estavam usando instalações da Agência da ONU de Assistência aos Refugiados Palestinos (UNRWA) como base para seus ataques. A ONU expressou preocupação com a situação dos civis deslocados e refugiados em Gaza.

O Exército israelense emitiu panfletos pedindo a todos os habitantes de Gaza que sigam para o sul da Faixa, utilizando corredores de segurança. Philippe Lazzarini, diretor da UNRWA, alertou para a falta de segurança em Gaza e a necessidade urgente de encontrarem um local seguro para a população.

O conflito entre Israel e o Hamas resultou em vítimas civis de ambos os lados e várias escolas em Gaza foram bombardeadas, resultando em mortes, incluindo crianças. O Hamas acusou Israel de intensificar os ataques, tornando as negociações mais difíceis. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, expressou seu compromisso com um cessar-fogo, desde que as condições de segurança de Israel sejam respeitadas.

O Hamas está disposto a negociar, mas acusa Netanyahu de dificultar o processo. Ambas as partes ainda não chegaram a um acordo, enquanto a escalada da violência continua a afetar a população de Gaza. A comunidade internacional está atenta ao desenrolar dos eventos e pede o fim imediato do conflito para evitar mais derramamento de sangue e sofrimento para a população civil.

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