O vice-ministro da Defesa polonês, Cezari Tomczik, alertou para a periculosidade da situação, especialmente em meio à guerra na Ucrânia e às ações da Rússia. Ele mencionou “constantes provocações” na fronteira polonesa-bielorrussa, justificando a necessidade de um reforço militar.
Atualmente, a Polônia conta com cerca de 6 mil soldados na região, mas pretende aumentar esse número para até 17 mil a longo prazo, com 8 mil no local e 9 mil na reserva, formando uma força de reação rápida na fronteira. O general Wieslaw Kukula, chefe do Estado-Maior do Exército Polonês, explicou que esse contingente será fundamental para apoiar os guardas de fronteira locais e proteger as importantes infraestruturas de defesa do país.
O investimento previsto para fortalecer a segurança e fortificação da fronteira polonesa com a Rússia e Belarus é de mais de 2 bilhões de euros. As metas do projeto deverão ser alcançadas até 2028, antecipando o prazo inicialmente previsto para 2032.
Além disso, a Polônia iniciou negociações com o Banco Europeu de Investimento em busca de apoio financeiro e realizou compras de equipamentos militares, principalmente dos Estados Unidos e da Coreia do Sul, com investimentos milionários. A decisão de reforçar a presença militar na região reflete a preocupação do país com as tensões crescentes na fronteira oriental da Europa.