Anteriormente, o Ministério da Saúde arcava com até 90% do valor de referência dos medicamentos e o cidadão pagava a diferença restante. Agora, com a atualização, 39 dos 41 itens disponíveis no programa serão distribuídos gratuitamente. A mudança visa garantir o acesso da população a uma variedade maior de medicamentos essenciais para o tratamento de diversas condições de saúde.
A lista atualizada inclui medicamentos para asma, diabetes, hipertensão, anticoncepcionais, osteoporose, dislipidemia, doença de Parkinson, glaucoma, rinite e dignidade menstrual. Para os itens que ainda não são distribuídos gratuitamente, como a dapagliflozina e fraldas geriátricas, continua valendo a modalidade de copagamento, onde o ministério cobre parte do custo e o cidadão complementa o valor na farmácia.
Desde a sua criação em 2004, o Farmácia Popular tem expandido sua presença em todo o país, contando com mais de 31 mil estabelecimentos credenciados em cerca de 4,7 mil municípios, atendendo a 96% da população brasileira. A meta do Ministério da Saúde é universalizar o programa, abrangendo 93% do território nacional. Com o credenciamento de novas farmácias em diversas regiões, o governo busca reduzir os vazios assistenciais e garantir o acesso aos medicamentos para um maior número de pessoas.